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Blog do Fred Mattos

Relacionamento maduro não é para qualquer um

Fred Mattos

11/01/2018 08h00

É preciso plantar muito antes de colher (Foto: iStock)

 

A gente quer ser feliz, beijar na boca e saber que o amor estará na nossa vida para sempre — às vezes com uma pessoa só e outras com aqueles que escolhemos por alguns períodos.

Mas um relacionamento de qualidade depende mais do que de boa vontade: é quase um empreendimento, exige preparo, disponibilidade, esforço, entrega, renúncia e muita, mas muita maturidade.

Maturidade não é algo com que nascemos. É uma construção cheia de descaminhos, mas, acima de tudo, é uma disponibilidade pessoal para encarar a vida de forma mais ampla, mais leve, mais altruísta, menos aflitiva, apegada, temerosa ou derrotista.

Pouca gente tem consciência disso e menos ainda dedicação aplicada para se aperfeiçoar pessoalmente. Por isso, relacionamento maduro não é para qualquer um. É muito fácil descer a ladeira da impulsividade, do egoísmo, das próprias razões distorcidas para justificar ataques de raiva, ciúme ou revanchismo.

Difícil mesmo é olhar o quadro geral, considerar as emoções dos outros, amparar as dificuldades da pessoa amada, contemporizar os próprios desejos a favor de algo que transcenda o momento atual. Essa escalada é árdua, não é muito incentivada por filmes, novelas e seriados. Estamos sendo bombardeados com a naturalização da infantilidade pessoal, agindo como bichinhos que se debatem de um lado para o outro sem saber nosso rumo.

Quando você estiver infeliz com o seu relacionamento, é o momento de pensar sobre o tipo de disponibilidade emocional que dedica para o seu amadurecimento pessoal, pois dele depende boa parte da felicidade que tanto busca na vida amorosa.

Sobre o autor

Sonhador nato, psicólogo provocador, autor dos livros “Relacionamento para Leigos” e “Como se Libertar do Ex”. Adora ouvir histórias de vida, cultivar a felicidade, se aconchegar nos braços de Juliana e criar a filha Nina.

Sobre o blog

Relacionamentos amorosos com um toque de psicologia, cotidiano, provocação e brincando entre o ideal e a vida possível.

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